Ermida do Santo Antonio do Guaibê e Armação das Baleias em Guarujá
Situada no extremo Norte da Ilha de Santo Amaro, a Ermida do Guaibê no Guarujá (ou Guaíbe) foi construída por volta de 1552 por mando de José Adorno (que havia vindo para o Brasil na armada de Martim Afonso de Sousa) e era utilizada pelos jesuítas principalmente para a catequização de indígenas da região na época.
Entre os jesuítas que a frequentavam, se destaca o padre José e Anchieta, que ali teria escrito seu poema “Milagre dos Anjos”, e dali partiu para Capital para ajudar com a fundação da capital paulista a Terra da garoa, a grandiosa São Paulo.
As Ruínas Ermida Santo Antônio de Guaibê localizam-se a leste no Guarujá, encontra-se cuidada e recebe manutenção voluntaria da familia Celestino da Silva que ali habita por mais de 100 anos, sendo reconhecida por entidades privadas como os guardiões do Rabo do Dragão, assim com é conhecida geograficamente pelas cartas nauticas, sua visitação é possível por meio da trilha antiga da Prainha Branca (a esquerda beirando o canal), que tem início na Rodovia Ariovaldo de Almeida Viana, na estrada Guarujá-Bertioga, ao lado da balsa Guarujá-Bertioga. O caminho é feito por uma área preservada da Mata Atlântica.
A Ermida de Santo Antônio do Guaibê é uma capela construída no século XVI no extremo norte de Guarujá, junto ao canal de Bertioga, e foi uma das primeiras igrejas do Brasil, frequentada pelo Padre Anchieta, que rezava missas e catequizava índios. Alguns livros historicos registram que o Padre viveu ali de 10 a 15 anos. o Ultimo registro de uso da igreja é datado em 1710 sendo este evento um casamento de moradores da vila de Bertioga. Foi construída por José Adorno e é feita de pedras de sambaquis e óleo de baleia com conchas.
O Forte de São Felipe foi construído em 1.552, por ordem de Tomé de Souza, Fica na Ponta da Armação, na Ilha de Santo Amaro. É um dos mais belos marcos da arquitetura militar portuguesa do século XVI. Nele, o famoso artilheiro alemão Hans Staden viveu parte de sua vida aventurosa, durante nove meses, quase sendo devorado pelos índios tupinambás.